Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2018
Imagem
Diário de Franz Kafka
Imagem
   We   will   not   make   any  more  boring   art   -  John   Baldessari   Um artista quando está a criar a sua obra e se entrega por completo na busca por algo novo e  seu, só   tem duas  fases: sentir-se uma merda e que o trabalho não presta ou, a felicidade de uma criança ao fazer pela primeira vez  uma coisa , como se tivesse inventado de novo a roda e tivesse pronto a mudar o mundo.   Hoje estou na fase de criança. Passei o dia inteiro no ateliê a pintar e hoje sinto-me bastante feliz com as colagens que ando a fazer. Sinto que são originais e não encontro nada do género. Fico radiante ao perceber que estou a desenvolver uma técnica para uma vertente ainda não explorada. A juntar à felicidade do trabalho estar a avançar para um lado que me agrada, ainda recebi boas notícias e descobri um site bastante interessante dedicado inteiramente a  artistas  que trabalham com colagem. The  Weird  Show .   Sei que amanhã o  mundo irá  de novo cair e a
Imagem
Robert Rauschenberg,  artista  norte americano, é desconhecido para o público em geral, mas é sem dúvida um dos meus artistas favoritos e dos que mais influência a minha prática  artística .  Assisti a este documentário da BBC,  Robert Rauschenberg - Pop  Art  Pioneer e fiquei a conhecer bastantes  pormenores  que desconhecia da sua vida  pessoal e  carreira  artística .    É surpreendente como um homem mantém a sua prática artística durante quase seis décadas, a um ritmo  frenético  e constantemente reinventado o seu trabalho. A partir do  nada, do  lixo e do encontrado nas ruas consegue fazer arte que  espelha  a sua  época . Esta é umas das características que mais  aprecio na  sua obra e a qual tento reproduzir. Um olhar bastante atento e crítico ao que o rodeava, descrito como uma  pessoa alegre  e extrovertida, que consegue transpor para as suas obras. Proporcionou uma grande  reinvenção  e questionamento da pintura assim como da  transtextualidade  intermedia.   
Imagem
Este é o meu cartão da biblioteca de Lisboa. Sempre fui um ávido frequentador de bibliotecas. Gostava de  requisitar  livros, ou apenas ficar por lá  sentado a  ler um livro para matar os tempos mortos ou passar as horas de almoço. Na minha carteira guardo os cartões das bibliotecas de cada cidade  em que  vivi. Para além de requisitar livros ser uma boa solução ao problema de despender muito dinheiro a comprá-los, a biblioteca enquanto local também me agrada. O facto de estar num lugar, rodeado de prateleiras repletas de livros estimula bastante a minha criatividade e deixa-me com vontade de produzir e adquirir todo aquele conhecimento dos mais variados autores.   Tive a necessidade de criar este cartão para poder requisitar um livro que procurava ler para a investigação da tese de mestrado. A biblioteca Camões era a que tinha o livro que procurava então fiz aí o cartão e posso dizer que fiquei bastante  surpreendido com  a gentileza e  prestabilidade  dos funcionários
Imagem
24/7,  Jonathan   Crary . Desde que tomei conhecimento deste livro que tive interesse em lê-lo, e hoje ao deambular por  uma livraria deparei-me com ele e resolvi sentar-me um pouco a ler umas páginas. Contudo o tempo passou e acabei por ficar ali sentado enquanto outras pessoas se sentavam ao meu lado a ler também por um bocado e iam embora e outras tomavam  o seu  lugar. Passaram-se perto de duas horas e tive tempo de ler as duas primeiras partes do  livro, perto  de 70 páginas.   É um volume pequeno com cerca de 140 páginas editado em Portugal pela Antígona e  assenta  sobretudo sobre o sono. A necessidade humana de descansar e durante algumas horas não produzir nada. São alguns os casos expostos pelo autor onde demonstra que o sono é o maior afronto ao capitalismo onde vigoram os valores da produtividade, eficiência, funcionalidade e velocidade. O  Ser Humano  atingir a capacidade de abdicar do sono seria, portanto, mais um passo na aproximação do ser humano às máqui
Imagem
Aquile Mbembe, para um mundo sem fronteiras na Culturgest
Imagem
Visita à Vera Côrtes.  Céline Condorelli - Zanzibar
Imagem
Leitura de hoje A leitura desta obra foi me sugerida por um professor numa aula do mestrado de Pintura que frequento.  Estávamos  perto da Feira do Livro em Lisboa, então esperei umas semanas e numa das visitas à Feira, que faço todos os anos com a minha irmã mais velha tornando-se quase já uma tradição, adquiri o livro. Comprei-o na  Happy  Hour do evento que me permitiu pagar metade do preço original, mas mesmo que assim não o  fosse, v aleria  cada cêntimo.   Já tinha lido algumas passagens na internet e desde logo percebi que  abordava  temas que me poriam a pensar e ajudariam a pensar no meu projeto  artístico .  Durante A Crítica da Razão Negra é nos apresentado um novo significado para a palavra Negro.  Achille   Mbembe  fala-nos sobre as experiências históricas associadas à palavra. O domínio de uma raça face a outra que se impunha como superior, da escravatura imposta a milhares de seres humanos. Da utilização dos seus corpos e pensamentos transformando
Imagem